sábado, 15 de outubro de 2011 | By: Shirley Cabral de Vasconcelos

ENGANOS



Por muito tempo
Eu pensei
Que amar era estar junto
Eu errei...

Por tantos dias
Eu plantava você
E colhia solidão
Assim eu esquecia de mim
E negava-me à razão

Tanta vezes
Eu disse a  mim
Vou te esquecer!
Depois eu me perguntava
Por que?

Agora depois de tudo
Eu sei...
É absurdo
O que eu fingia não saber
Há muito tempo que você se foi
Mas eu sempre inventava você

2 comentários:

Magna Vanuza disse...

Amei... lindo!

Maxwell F. Dantas disse...

Fiquei meditando um pouco sobre este poema: amar é, então, para o eu lírico, estar longe para poder inventar o outro? Inventar o amor?

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