Barcos naufragados
Sonhos despertados
Vozes que se calam
Almas que vagam
Lua que se esconde
Por trás do céu nublado
E, para onde vão
Nossas coisas interompidas?
Nossas coisas desaparecidas?
Desaparecidas, mas não esquecidas
E, onde estão
As palavras que na boca não chegam?
A beleza que está desaparecida no espelho?
E o forte vermelho
Das brasas que depois se apagam?
Para onde vão e estão
Quando pensamos que elas acabam
Como triste ilusão?
Para onde vão...
Os beijos não dados
E as folhas caídas no chão
Perdidas, que voam,
o choro abafado
E as coisas que não se perdoam?
Onde está a desaparecida calma
Que aquieta o perigo
Os desaparecidos?...
Que por alguns fortes motivos
Continuam por nós, ainda não esquecidos
1 comentários:
Otimos poemas... telúricos e etérios! ADD vc ao meu blog
adeilsonsousa.blogspot.com
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